Teoria das Necessidades – O poder do ambiente corporativo

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Teoria das Necessidades - O poder do ambiente corporativo
Positive business woman smiles and points finger at camera. Woman in pants and blouse poses with documents in office background

Na década de 1960, Abraham Maslow, psicólogo norte-americano, publicou um artigo que descrevia a Teoria das Necessidades. Esse documento, muito famoso em todo o mundo, relatava que todos os seres humanos se empenhavam em suprir suas necessidades pessoais e profissionais em um esquema hierárquico, ou seja, havia uma ordem a ser seguida para ser possível atingir a realização.

Seriam, então, cinco necessidades a serem sanadas de acordo com essa ordem:

  1. Fisiológicas – Para a manutenção da vida como respirar, comer, descansar, beber e dormir.
  2. Segurança – Para se manter íntegro, ou seja, sem correr riscos, perigo e sem se colocar em situações de vulnerabilidade.
  3. Sociais – Para a interação com outros seres humanos de forma harmoniosa, integrando um grupo, recebendo carinho, afeto e atenção.
  4. Estima – Para ser reconhecido pelas suas capacidades, sentindo-se digno, sendo respeitado, atingindo poder e tendo orgulho de si.
  5. Autorrealização – Para evoluir em diferentes aspectos, crescendo tanto pessoal quanto profissionalmente, aproveitando seu próprio potencial e atingindo as metas e objetivos traçados. Está relacionada, também, à independência.

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O que acontece é que, para que uma etapa seja alcançada, a anterior precisa ser cumprida. Ou seja, de forma prática, não há como uma pessoa estar em segurança, se ela estiver com dificuldades para manter uma alimentação correta ou estiver em privação de sono. E assim por diante.

O fato é que essas necessidades precisam ser auxiliadas pelo ambiente, ou seja, não dependem única e exclusivamente do cidadão. O entorno precisa contribuir. E, pensando nisso, não há como desvincular o papel do ambiente corporativo – onde muitas vezes passamos um terço dos nossos dias – do atendimento à Teoria das Necessidades.

Vamos, então, pensar em como a estrutura e o layout dos escritórios podem auxiliar.

1. Necessidades fisiológicas, as primeiras necessidades humanas

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Esse refeitório humanizado projetado com móveis da RS Design traz conforto para as refeições ao mesmo tempo em que pode ser usado para atividades de trabalho.
  • Em primeiro lugar, é preciso respeitar as necessidades humanas mantendo um ambiente saudável. Para isso, investir em um escritório multispace (confira mais sobre esse tema AQUI) é bastante interessante. Além disso, garantir um espaço adequado para que todos os colaboradores possam fazer suas refeições com calma, ofertar tanto espaços de trabalho coletivos como individuais, garantir um bom conforto acústico, evitando o estresse de um local extremamente ruidoso, e oferecer espaços para relaxamento e descanso são primordiais.

2. Anseio por segurança

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Ergonomia é segurança. Nesse projeto montado com mobiliário da RS Design vemos estações de trabalho totalmente ergonômicas.
  • Posteriormente, é preciso pensar na segurança do trabalho. As fábricas têm suas próprias regras e até comissões para garantir a segurança dos turnos. Nos escritórios, isso não pode ser deixado de lado. Podemos pensar, por exemplo, em garantir posições de trabalho ergonômicas para manter a saúde física, oferecer espaços para incentivar a prática de atividade física (ou mesmo de ginástica laboral), e garantir uma boa qualidade do ar, priorizando ventilação natural sempre que possível, mas efetuando a manutenção periódica do sistema de ar condicionado (algo muito falado durante a pandemia de covid-19 e que deve ser mantido).

3. Somos seres sociais

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Veja esse ambiente elaborado com mobiliário da RS Design que promove, de forma leve e descontraída, a interação entre os colaboradores.
  • Para o âmbito social, visando atender à terceira necessidade, o ambiente tem um papel fundamental. Um local que peca em oferecer espaços propícios à interação, não consegue estimular o vínculo entre as pessoas. Refeitórios humanizados para que os times possam se reunir para o almoço é sempre uma boa pedida. Aqui também podemos pensar em um espaço para café que seja um pouco mais amistoso, com banquetas e bistrôs, estimulando a conversa. Paralelamente, incentivar o trabalho colaborativo por meio de bancadas compartilhadas em vez de estações individuais também é uma excelente ideia. Aqui vale pensar em uma estrutura mais horizontalizada, ou seja, onde há menos barreiras físicas entre as diferentes hierarquias, permitindo um contato mais próximo entre a diretoria e toda a empresa.
4. Estima e autoestima
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Ambientes preparados com mobiliário RS Design para vários perfis de profissionais e tipos de atividades diferentes, sejam mais colaborativas e dinâmicas ou mais operacionais.
  • Quando o ambiente respeita a diversidade, ele contribui com a autoestima de seus ocupantes. Locais que entendem as particularidades de cada um, que garantem conforto para todos os colaboradores, independentemente de seu gênero, classe social, idade ou posição, são espaços muito mais saudáveis. Aqui vale sempre pensar em espaços coletivos somados a espaços individuais; locais colaborativos e locais silenciosos, para trabalho focado; salas para as lactantes poderem amamentar ou retirar o leite materno; espaços com assentos diferentes como sofás, pufes e banquetas altas, mas também estações de trabalho com altura adequada e cadeira ergonômica.
5. Autorrealização tem a ver com motivação
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Aqui temos um exemplo de uma bancada compartilhada da RS Design para um sistema interno mais horizontalizado. Ao fundo, cabines para o trabalho privativo se necessário.
  • Por fim, para a autorrealização, todas as estruturas listadas acima precisam ser preenchidas para ser possível apostar no crescimento e na satisfação dos trabalhadores. Pensando, ainda, nessa satisfação e no reconhecimento que todos desejam, a estrutura mais horizontalizada mencionada no aspecto social também contribui para que todos tenham voz, possam emitir opinião, participar e serem ouvidos. É hora de eliminar as salas de diretoria e fazer com que todos trabalhem no mesmo local, deixando esses espaços fechados para reuniões.

Recentemente publicamos, aqui no Espaço do Arquiteto, um texto sobre ESG que corrobora com esse pensamento de atender às necessidades dos seres humanos. Clique AQUI para ler e complementar essa temática, adquirindo mais informações para os próximos projetos corporativos a serem criados.

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