Busca por flexibilidade e versatilidade leva empresas para o interior

Projetos corporativos

Busca por flexibilidade e versatilidade leva empresas para o interior

Muitas empresas nascidas no interior dos estados tinham o sonho de mudar para as capitais graças à percepção de sucesso que essa instalação nos grandes centros urbanos do país gerava. Porém, essa deixou de ser uma realidade e hoje em dia muitas empresas estão seguindo o rumo oposto. Somado à incentivos oferecidos por alguns municípios interioranos, redução dos custos operacionais e melhores condições logísticas, está a busca constante por espaços de trabalho mais amplos e flexíveis.

Hoje as empresas mais modernas e atentas às demandas corporativas já compreenderam a importância de oferecer um ambiente de trabalho acolhedor e flexível para seus times estarem motivados e tornarem-se mais produtivos. Assim, os escritórios apertados e restritos das metrópoles nem sempre atendem à essas expectativas, fazendo com que o empresariado enxergue benefícios reais em mudanças para cidades menores.

Se antes os amplos galpões eram muito requisitados para composição de estoques industriais, hoje eles já são vistos com outros olhos. Segundo a Bresco, empresa especializada em terceirização imobiliária e em locação de galpões que recentemente foi fonte de matéria sobre flexibilidade publicada na revista Exame, as plantas dos espaços corporativos estão a cada dia mais diferentes das configurações convencionais. E os galpões, que oferecem uma planta aberta e totalmente adaptável, ganham visibilidade.

O que desperta o interesse desses empresários em galpões open space é justamente a possibilidade de montar a infraestrutura de forma totalmente personalizada às necessidades e desejos da empresa. Até mesmo pela popularização do modelo BuilttoSuit (saiba mais abaixo).

E pensando na construção de um espaço de trabalho humanizado, flexível e versátil, quais são as grandes (e mais destacadas) vantagens dos galpões e dos espaços de trabalho afastados dos grandes centros urbanos?

Em primeiro lugar a amplitude. Os galpões normalmente são entregues com pé direito bastante alto (já falamos sobre a importância do pé direito alto NESTE POST), o que é uma grande vantagem para empresas que têm estoques e também para empresas que buscam a construção de mezaninos ou mesmo a garantia do bem-estar dos colaboradores.

Em segundo lugar podemos enfatizar a falta de divisões. Galpões são áreas abertas que podem ser segmentadas da forma que for mais proveitosa para cada ocupante. E se hoje prezamos por ambientes integrados para promover o contato entre os ocupantes e garantir a integração dos times, já contar com um ambiente originalmente open space é uma possibilidade interessante.

Em terceiro lugar, que tal falarmos sobre áreas externas? O contato com a natureza é muito mais fácil de ser planejado em cidades interioranas. É totalmente possível – porém mais difícil – garantir que uma equipe que atua na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em um dos espaços comerciais mais disputados da cidade de São Paulo, tenha contato diário com a natureza, do que times que trabalham em complexos comerciais instalados no interior do estado, onde há um gramado com árvores assim que ele coloca os pés para fora do escritório. Nesses locais é possível, inclusive, criar espaços de lazer e para refeições ao ar livre, o que com certeza estimula a criatividade, o bem-estar e a saúde dos profissionais. O distúrbio do déficit de natureza já foi tema de post no Espaço do Arquiteto (clique AQUI para ler) e também já tratamos sobre biofilia e arquitetura (agora clique AQUI para conferir).

Com a arquitetura corporativa embasando essa crescente busca por qualidade de vida dentro dos ambientes corporativos é natural que algumas alternativas comecem a surgir, como é o caso da mudança da capital para o interior. Outros fenômenos também podem ser percebidos como, por exemplo, a construção de espaços corporativos em bairros mais residenciais (desde que seguindo as regras da Lei de Zoneamento no caso de São Paulo) e a crescente demanda por coworkings que, inclusive, também estão aumentando no interior.

O Censo Coworking Brasil 2018, publicação da Coworking Brasil, enfatiza o crescimento dos espaços de coworking instalados no interior do estado de São Paulo. Segundo a pesquisa, esses espaços já totalizam 35% do total de coworkings do país, o que representa um avanço bastante significativo. Representando um dos grandes polos de tecnologia da América Latina, a cidade de Campinas se destaque nessa vertente. Com aproximadamente 1 milhão de habitantes, Campinas já conta com 26 espaços compartilhados e ocupa a 10ª colocação no TOP 10 das cidades com mais escritórios coletivos. Enquanto isso, São José dos Campos, com cerca de 530 mil habitantes, oferece 16 coworkings para sua população.

Entenda o modelo BuilttoSuit – O formato BuilttoSuit vem ganhando reconhecimento no mercado imobiliário e representa empreendimentos que são construídos sob medida para uma empresa por meio de um contrato de locação de longo prazo. Além da possibilidade de ter um espaço pensado para atender às demandas da corporação, todo o risco imobiliário dessa construção fica com o investidor especialista, e não com a marca que ocupará o espaço assim que ele for entregue. O processo, segundo a Bresco, do modelo BuilttoSuit é composto por cinco etapas: identificação das demandas do cliente; desenvolvimento da solução; fechamento da proposta e negociação; construção do imóvel; e entrega.

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