Futuro: entendendo o que é temporário, o que é permanente, os novos tipos e espaços de trabalho

Tendências
Espaços colaborativos, como esse planejado pela RS Design, serão cada dia mais necessários nos escritórios.

A COVID-19 acelerou as mudanças na forma de se trabalhar em todo o mundo, mas não alterou as duas principais questões das empresas que são: “como fazer dinheiro?” e “como o trabalho é feito?”. Apesar das perguntas continuarem as mesmas de antes da pandemia, as respostas precisam ser repensadas. Isso acontece porque é necessário levar as mudanças em consideração.

A consultoria norte-americana McKinsey fez algumas análises que julgamos interessantes e reunimos nesse post. São dois grandes desafios: entender quais mudanças são temporárias e quais são permanentes e quais as adaptações que as empresas precisam para atender às novas necessidades que surgem. Confira abaixo:

Mudanças temporárias – O vírus fez com que as empresas precisassem se adaptar à nova realidade exigindo, por exemplo, restrições de distanciamento físico e mudança operacional para continuar em atividade. Não foram poucas as organizações que, durante o pico da pandemia, colocaram seus trabalhadores para atuar remotamente e realocaram tantos outros para outras tarefas.

Ao que parece – e como sempre mencionamos aqui no Espaço do Arquiteto – boa parte dessas mudanças é de fato passageira e provavelmente, à longo prazo, servirá apenas como lição no gerenciamento de crises. Cansadas do isolamento físico, muitas pessoas estão ansiosas por retornar à rotina de trabalho presencial e, com a retomada econômica, as empresas passam a se reestruturar internamente e podem voltar a contratar ou readequar seus times.

Mudanças permanentes – A crise de COVID-19 acelerou a adoção de tendências. Os investimentos em transformações digitais e em automação, que eram considerados ambiciosos demais antes da pandemia, se tornaram a chave para a sobrevivência e hoje são vitais para aqueles que desejam uma vantagem competitiva ante a concorrência. Para se ter ideia, as empresas que ainda não estavam virtualizadas precisaram se ambientar nas mídias sociais e as que já estavam, precisaram fazer investimentos maiores em plataformas online para atender a demanda crescente.

Novos tipos de trabalho – A pandemia ainda fez com que as empresas pensassem e colocassem em prática novas formas de gerar capital e realizar suas atividades. São mudanças específicas que transformaram a perspectiva dos profissionais e das organizações quanto a metodologia e geração de valor. Criaram serviços, produtos e soluções. Sem contar que algumas empresas estão repensando sua própria definição de geração de valor, alinhando seus objetivos aos da sociedade e do meio ambiente – o que altera a forma que o dinheiro é feito.

O grande desafio

As organizações devem realmente compreender a incerteza da mudança para tomar decisões estratégicas adequadas. Precisam, ainda, alinhar e investir em um conjunto claro de prioridades estratégicas, além de definir essas prioridades e analisá-las em cada um dos itens acima apresentados para alcançar valor sob medida em seu capital financeiro, humano e tecnológico.

Tomando como certo que o futuro do trabalho chegou, é necessário também pensar em como o novo coronavírus mudou o relacionamento entre os funcionários e o local de trabalho. Aquele escritório tradicional que conhecemos continuará a existir no pós-pandemia, mas a ideia geral do que ele é e para que serve precisa ser reinventada o quanto antes. E aqui entra o arquiteto focado em ambientes corporativos para auxiliar na melhor tomada de decisão.

Abaixo listamos três ações que as empresas precisam tomar para se adequar a nova realidade, promovendo mudanças eficientes e impulsionando a conectividade:

Abraçar o modelo híbrido de trabalho – O modelo de trabalho híbrido será permanente, ou seja, as pessoas estão retornando aos escritórios, mas continuarão a realizar parte das atividades remotamente. Como este novo jeito de se trabalhar ainda está em articulação, muitas dúvidas surgem entre os funcionários, que anseiam por clareza sobre o que realmente acontecerá, e nos líderes, que carecem de auxílio para analisar quais as adaptações são necessárias.

Redesenhar o espaço físico – O escritório do futuro requer que as organizações considerem ter um jeito de trabalhar distinto do que estavam acostumadas, além de um novo design arquitetônico para agregar um modelo de trabalho híbrido. Como o trabalho presencial terá uma aparência bem diferente, as empresas precisam se certificar de que seu espaço físico esteja em sintonia com os objetivos das pessoas que o compõem. O layout de cubículos pré-pandêmicos deve ser coisa do passado, abrindo caminho para áreas de colaboração, inovação e construção de equipe.

Gerenciar as necessidades humanas fundamentais – A mudança para o trabalho remoto mostrou que ele é viável, mas não 100% do tempo. Enquanto algumas empresas relataram aumento de produtividade, concluindo que cerca de 20% dos profissionais poderiam trabalhar remotamente de três a cinco dias por semana com a mesma eficácia que em um escritório; os trabalhadores reclamam ser difícil gerenciar os limites da vida profissional e manter a conexão com os colegas estando fisicamente afastados.

Por fim, o arquiteto corporativo pode auxiliar as empresas em como otimizar os espaços de trabalho com investimentos mais baixos, apostando na remodelação dos ambientes – visto que a crise ainda se mantém – para ofertar escritórios funcionais, confortáveis e que atendam às necessidades das equipes, permitindo aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que coordenam os investimentos em conectividade para que os times que estão atuando presencialmente consigam se conectar e relacionar com aqueles que estão à distância.

Aqui no Espaço do Arquiteto temos uma sequência de posts que falam sobre o trabalho híbrido e as mudanças de layout que podem auxiliá-lo. Clique AQUI para conferir.

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